quarta-feira, 27 de julho de 2016

Governo Temer age como um bando de abutres contra trabalhadores, afirma professor da USP






















Antonio Carlos Mazzeo prevê grandes conflitos sociais
Por Lúcia Rodrigues
Caros Amigos
O governo do presidente interino, Michel Temer, é classificado pelo cientista político e professor da USP, Antonio Carlos Mazzeo, como um bando abutres.
“Age como um bando de abutres contra os direitos dos trabalhadores. Esse programa do Temer não foi sufragado nas urnas. Está sendo imposto de maneira sorrateira. É de direita, voltado para os empresários”, critica.
Mas Mazzeo, destaca que Temer vai encontrar uma forte resistência da sociedade civil organizada para implantar essa política. “Não dá para desprezar a capilaridade do PT e da CUT, e tem o MTST, o MST", frisa.  
“O ministro da Fazenda, Henrique Meireles, já disse que é necessário rever a Previdência. Rever o quê?”,  questiona Mazzeo. “A maioria das pessoas não votou nesse programa. Esse é o projeto do Aécio, que eles querem impingir de maneira sorrateira. Quando começarem a mexer em direitos, como férias, hora de almoço, FGTS, licença maternidade vão encontrar resistência.”
O professor ressalta que talvez por isso, o ministro escolhido para ocupar a pasta da Justiça seja Alexandre de Moraes, ex-secretário de Segurança Pública do governo Alckmin (PSDB).
“Nomeou para a Justiça um homem conhecidamente truculento, que ampliou a violência policial (em São Paulo), que maquiou os dados da Secretaria de Segurança, que agrediu estudantes (nas desocupações de escolas), quando a justiça disse que não podia, desrespeitou o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Então quem nomeia um ‘tipo’ desses, que age como fascista, para ser ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, não está interessado em dialogar com os movimentos sociais. Na Educação, que ele fundiu com a Cultura, nomeou um homem do DEM, que é contra as cotas. Prevejo grandes conflitos sociais”, enfatiza.

Fonte: http://carosamigos.com.br/index.php/politica/6795-governo-temer-age-como-um-bando-de-abutres-contra-trabalhadores-afirma-professor-da-usp

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