As Centrais Sindicais saíram dias atrás de uma reunião com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, ao qual apresentaram suas reivindicações relativas ao reajuste do salário mínimo.
Fomos objetivos ao afirmar que não vamos abrir mão de um aumento do Piso para 2011 equivalente à variação da inflação mais aumento real.
Solicitamos ao ministro que se una às Centrais para propor aos congressistas uma revisão nos termos do acordo em relação ao cálculo de reajuste previsto (inflação + PIB), tendo em vista que por causa da crise financeira de 2009 o PIB registrou crescimento zero, influenciando para baixo o reajuste esperado para o ano que vem.
Ele se comprometeu a lutar com os trabalhadores. Junto com Lupi, iremos ao Congresso Nacional reivindicar que os deputados aprovem, ainda no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o projeto lei que dá ao salário mínimo, até o ano 2023, correções automáticas conforme a inflação e o crescimento do PIB.
O nosso objetivo é manter a tendência de garantir ganhos reais para o mínimo, o que já ocorre desde o início do governo Lula.
Ao valorizar o Piso nacional, o movimento sindical está contribuindo para o aumento do poder aquisitivo de milhões de pessoas e, consequentemente, ativando o consumo, a produção e o emprego.
Segundo o Dieese, desde abril de 2002 , o mínimo foi reajustado nominalmente em 155%, o que corresponde a um aumento real de 53,67%. Este desempenho é resultado da luta dos trabalhadores e das negociações entre as Centrais e o governo Lula.
Fonte: Agência DIAP - Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar.
Fonte: Agência DIAP - Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar.
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