quarta-feira, 18 de agosto de 2010

ECONOMIA.

Brasil: Crescimento do emprego não impede rotatividade da mão de obra.

O Brasil cresce, amplia o número de empregos, mas não consegue resolver em velho problema: a rotatividade da mão de obra. Para se ter ideia da troca de emprego, basta dizer que, no período de um ano, 62,82% dos trabalhadores na informalidade trocaram de trabalho.

No setor formal, a rotatividade está em 17,47%. Este índice já foi maior, entre 2002 e 2003 ele era de 22,09%.

A rotatividade não fica restrita ao setor privado, ela também é grande no serviço público (federal, estaduais, municipais e militares): 20,77% ao ano.

Esses dados constam de um estudo inédito do Centro de Estudos Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), repercutido neste domingo (15) pelo jornal O Globo (matéria de capa do caderno Economia - página 33).

O estudo aponta, ainda, que a rotatividade é maior entre os menos qualificados. Segundo especialistas ouvidos pelo jornal, o empregador não tem interesse em investir no trabalhador com baixa qualificação.

Já o trabalhador mais qualificado tende a se manter por tempo maior no emprego. Neste caso, a rotatividade cai de 17,47% para 12,56%, quando o funcionário tem mais de 12 anos de estudos.


Fonte: Agência DIAP - Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar.



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