quarta-feira, 24 de novembro de 2010

1,3 BILHÃO DE PESSOAS NO MUNDO NÃO TÊM ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE.


Cerca de 1,3 bilhão de pessoas em todo mundo que não podem pagar por serviços de saúde não têm acesso ao atendimento e tratamento médico. A estimativa é de um relatório sobre o financiamento global da saúde divulgado nesta segunda-feira (22) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo a organização, sem dinheiro para arcar com o atendimento médico, essas pessoas permanecem na pobreza. "Elas são empurradas ainda mais para a pobreza, porque estão doentes demais para trabalhar", diz o documento.
A OMS afirma ainda que 150 milhões de pessoas enfrentam dificuldades financeiras a cada ano e 100 milhões são levadas à pobreza por terem de arcar com as despesas com saúde de suas famílias.
De acordo com a organização, o alto custo de procedimentos médicos não é o único fator a prejudicar o orçamento. Pequenos e constantes gastos com esse tipo de serviço também podem resultar em "uma catástrofe financeira".
A organização constatou que parte da população deixa de fazer exames preventivos por não ter como pagar. Com isso, diminuem as chances de diagnóstico precoce e cura da doença.
Orçamento públicoPara que os países tenham mais recursos para ofertar cobertura de saúde universal, a OMS sugere que os governos destinem fatias maiores do orçamento para a saúde, recolham impostos ou contribuições e taxem produtos nocivos à saúde, como fumo e álcool.
A organização alerta que as nações ricas terão de ajudar as pobres a conseguir aumentar os fundos de saúde. "Os doadores serão necessários para a maior parte dos países mais pobres durante um período considerável de tempo", diz a OMS.


Fonte: Agência DIAP - Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar.

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