No início desta semana, o jornalismo ligado ao governo e ao grande capital explorador, alardeou que ainda existem mais de 40 mil vagas para serem ocupadas pelo o emprego temporário.
Informaram também, que a não ocupação de tais vagas, ocorre por conta do aquecimento da nossa economia e a conseqüente oferta de emprego – o que tem certo fundo de verdade. No entanto, mais uma vez, escondem que quando se trata de emprego no comércio, o não interesse pela ocupação do emprego temporário tem algumas justificativas: é o comércio um dos setores da economia que mais explora e paga os mais baixos salários. É também, o setor que mais rouba hora extra, pois, determina exaustivas jornadas de trabalho e impõem humilhantes condições de trabalho, sendo, portanto, o assédio moral, um dos fatores que mais prejudica os trabalhadores deste setor.
Talvez, este “fenômeno” – 40 mil vagas de empregos temporários sobrando – possa alertar o empresariado lojista, que precisa deixar o pensamento de senhor de engenho e, além de cumprir a Legislação, deve promover no ambiente de trabalho, uma relação mais humanizada.
Milton Manoel da Silva Filho
Presidente do SINDECC – Sindicato dos Comerciários de Caruaru/PE
É exatamente pelos baixos salarios e pela falta dessa relação mais humanizada, q os vendedores atendem tão mal.
ResponderExcluirSe fossem tratados dignamente e ganhassem bem, tratariam melhor os clientes e a mais valia( q ja é absurda) seria maior, pq o cliente satisfeito sempre compra mais e volta sempre.