Na quarta-feira, dia 16, funcionárias/os e a diretoria do SindSaúde-DF entregavam material do Sindicato aos funcionários do Hospital Regional de Taguatinga, como sempre fizeram e sempre fazem todos os Sindicatos, nos locais de trabalho das categorias, quando foram surpreendidos pela ação da diretora Regional de Saúde de Taguatinga - Dra Sônia, que determinou a apreensão do material, de forma autoritária e truculenta.
Quando a diretoria do SindSaúde procurou a doutora para solicitar o material de volta, a surpresa foi maior ainda. Ela convocou a Polícia Militar para reprimir as companheiras e companheiros que exerciam suas funções sindicais, conforme prevê a Constituição do Brasil. Imediatamente a polícia, comandada pelo tenente Paulimar, chegou com um aparato de dar inveja: 4 camburões e 14 policiais armados que intimidaram a Diretoria e assustaram profissionais daquele hospital.
O tenente Paulimar, de maneira arrogante e desrespeitosa, deu voz de prisão à diretora Marli Rodrigues que foi conduzida no camburão, à Décima Segunda Delegacia de Polícia de Taguatinga, (cidade satélite de Brasília) além de proferir palavras que a humilharam, com insinuações morais, demonstrando preconceito e discriminação à mulher, o que pode se caracterizar ASSÉDIO MORAL. Além de intimidá-la grosseiramente, declarou que tem saudade da ditadura militar e que reza todo dia pelo retorno da ditadura.
A CUT-DF repudia veementemente este tipo de ação, repudia o desrespeito, o autoritarismo e a truculência para reprimir ações de luta de trabalhadoras e trabalhadores dirigentes sindicais que cumpriam suas funções em defesa de saúde pública com qualidade, de democracia nas relações de trabalho, de melhores condições de trabalho e vida digna para todas e todos.
As providências cabíveis, todas, inclusive junto à DEAM - Delegacia de Atendimento à Mulher, foram tomadas pela vítima e declaramos que é inaceitável conviver com este desrespeito, truculência e autoritarismo.
Fonte: www.diap.org.br
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